IBGE: Desemprego sobe em 14 das 27 unidades da federação no trimestreBlog Bahia - O Portal de Notícias do Oeste Baiano

16/05/2019

IBGE: Desemprego sobe em 14 das 27 unidades da federação no trimestre

A taxa de desempregou aumentou em 14 das 27 unidades da federação no primeiro trimestre de 2019, em relação aos três meses anteriores, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada nesta quinta-feira.

Conforme informado pelo instituto no fim de abril, a taxa de desemprego nacional foi de 12,7% no primeiro trimestre. Hoje, o IBGE divulga o resultado detalhado por unidades da federação e regiões do país, além de outros indicadores do mercado de trabalho.

Entre as unidades da federação com avanço significativo da taxa de desemprego na passagem do trimestre final de 2018 para os três primeiros meses do calendário atual, aparecem São Paulo (12,4% para 13,5%), Paraná (7,8% para 8,9%) e Minas Gerais (de 9,7% para 11,2%). 

Os avanços mais significativos, porém, foram registrados nos Estados do Acre (de 13,1% para 18%), Goiás (de 13,1% para 18%) e Mato Grosso do Sul (de 7% para 9,5%), Maranhão (de 14% para 16,3%) e Mato Grosso (de 6,9% para 9,1%). 

Essas são as unidades da federação que tiveram aumento do desemprego maior do que o intervalo de confiança (margem de erro) da pesquisa. Ou seja, outras unidades da federação podem ter apresentado números de desemprego maiores, mas não de forma considerada significativa pelo IBGE. 

O aumento do desemprego é um movimento típico do primeiro trimestre do ano, quando empresas e mesmo governos dispensas trabalhadores contratados temporariamente. O desempenho ruim da economia, contudo, pode ter potencializado esse movimento. 

A taxa de desemprego do Rio ficou estatisticamente estável - marcou 15,3% no trimestre inicial de 2019, frente a 14,8% no último trimestre do ano passado. Apesar de elevado, não é a pior taxa para o território fluminense: no segundo trimestre de 2017, essa taxa chegou a ser de 15,6%. 

No primeiro trimestre, as unidades da federação com os maiores níveis de desocupação foram Amapá (20,2%), Bahia (18,3%) e Acre (18%), e com os menores, Santa Catarina (7,2%), Rio Grande do Sul (8%) e Paraná e Rondônia (ambos com 8,9%). 


Fonte: Blog Bahia  /  Valor Econômico

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