Ciro Gomes e a direção nacional do PDT decidiram esperar até 5 de agosto para buscar um vice de outro partido para a chapa presidencial. Caso Ciro fique sozinho na corrida eleitoral, a chapa será composta por uma solução caseira, de preferência uma mulher.
Com uma vice mulher, o PDT defenderia o discurso da diversidade, mas conseguiria aplicar na chapa presidencial a verba do fundo eleitoral pertencente à cota de 30% para candidaturas femininas.
O nome do ex-deputado Cabo Daciolo chegou a ser ventilado nos bastidores do partido como uma possibilidade para a vice. Dirigentes do PDT, contudo, garantem que a vaga não será oferecida a ele. Daciolo é candidato ao Senado pelo Rio de Janeiro.
Ciro abriu conversas com o PSD e com o União Brasil para tentar fortalecer sua candidatura, mas as tratativas não andaram como o pedetista esperava. A legislação estipula o dia 5 de agosto como limite para anunciar as alianças e os nomes dos candidatos a vice.
O presidente do PDT, Carlos Lupi, está fazendo uma agenda intensiva de viagens pelo Brasil para acertar palanques nos estados. Ciro está na terceira posição das pesquisas, com 8% das intenções de voto, segundo o Datafolha.
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