Bahia se mantém em 3º lugar entre estados com produção mineralBlog Bahia (O Portal de Notícias do Oeste Baiano)


14 de ago. de 2022

Bahia se mantém em 3º lugar entre estados com produção mineral

Em relação ao ano interior, o crescimento registrado em 2021 foi de 65%, resultando em R$ 9,6 milhões em negócios. 


A Bahia se mantém como o terceiro mais importante estado produtor mineral do país em volume de faturamento, com uma produção comercializada de R$ 9,6 milhões. Os dados foram divulgados na sexta-feira (12), pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), através do Informativo Desempenho Mineral (IDM) de 2021. Em relação ao ano interior, o crescimento foi de 65% e a comercialização foi o maior em 20 anos.

O IDM analisa os principais indicadores do setor e os impactos da conjuntura nacional e internacional sobre o setor mineral da Bahia. O setor mineral baiano encerrou o ano de 2021 com 13.781 empregos, com saldo positivo de 1.564 postos de trabalho, o maior índice dos últimos cinco anos.


Além disso, mineração registrou a participação de 3% no Produto Interno Bruto (PIB) do estado, a maior já registrada pelo setor. Esse resultado foi decorrente da maior comercialização de bens minerais, dos investimentos privados, da geração de empregos, da Produção Mineral Baiana Comercializada (PMBC) e da Compensação Financeira pela Exploração Mineral (CFEM).

A CFEM registou um desempenho extraordinário, totalizado em R$ 94 milhões, com aumento de 86%. Esse tributo beneficiou, em 2021, 140 municípios baianos. Dez municípios foram responsáveis por 84% do valor arrecadado, sendo eles:

  • Itagibá, com produção de níquel;
  • Jacobina, extraindo ouro, areia, argila, brita e arenito;
  • Juazeiro, com cobre, areia, brita, cascalho e rochas ornamentais; Jaguarari pela lavra de cobre, rocha ornamental e quartzo;
  • Caetité, com arrecadação referente à urânio, ferro, manganês, areia e argila;
  • Andorinha, com produção de cromita;
  • Barrocas, com ouro;
  • Brumado pela lavra de magnesita, talco, areia, rocha ornamental e brita;
  • Piatã, deviao a exploração do ferro, manganês, areia e rocha ornamental;
  • Maracás, com produção de ferro e vanádio.

Os principais bens minerais comercializados pelo estado foram cobre (R$ 2,5 bilhões), ouro (R$ 2,3 bilhões), níquel (R$ 1,4 bilhão), ferro (R$ 710 milhões), rochas ornamentais (R$ 520 milhões) e cromita (R$ 500 milhões).

Entre os mais importantes investimentos do setor privado que contribuíram para este desempenho destacam-se a produção de ouro em Jacobina; a extração de vanádio em Maracás; pesquisas, desenvolvimento e exploração da mina em Nordestina; exploração, geologia, desenvolvimento de mina e novos projetos em Jaguarari, Curaçá e Juazeiro.


Fonte: Blog Bahia  / G1 BA

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