Durante a ação, 93 veículos foram abordados nas estradas de Barreiras, Correntina e Luís Eduardo Magalhães. Além de receberem cartilhas educativas e adesivos, os motoristas foram orientados sobre as melhores práticas para o transporte do algodão, que incluem medidas como o envelopamento dos caminhões e a limpeza adequada dos veículos após o carregamento. Esses cuidados são essenciais para minimizar os riscos de contaminação e garantir a segurança fitossanitária nas regiões produtoras.
“A blitz educativa é essencial para orientar os motoristas sobre as normas legais de transporte do algodão e para demonstrar, na prática, como as cargas devem ser acondicionadas para evitar a disseminação do bicudo,” destacou Antônio Carlos Araújo, coordenador do Programa Fitossanitário da Abapa.
Além do algodão, a blitz também alertou sobre os riscos associados ao transporte de gesso e calcário, que podem conter caroços de algodão que darão origem às chamadas tigueras de algodão ou plantas voluntárias, hospedeiras de pragas e doenças.
“A educação fitossanitária é fundamental para o cumprimento da legislação e para a proteção das lavouras de algodão na Bahia. Em parceria com a Abapa, a Adab tem trabalhado continuamente na conscientização dos motoristas, e já observamos melhorias significativas na qualidade do transporte do algodão após essas iniciativas educativas,” afirmou Nailton Almeida, fiscal estadual agropecuário da Adab.
Legislação – O transporte de algodão deve seguir as diretrizes da Lei de Defesa Vegetal Adab nº 10.434/2006 e do Decreto nº 11.414/2009, que exigem, entre outras medidas, o envelopamento dos caminhões e a limpeza dos veículos após o transporte de caroços e resíduos de algodão.
Fonte: Blog Bahia / Ascom Abapa
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