Prefeito Otoniel Teixeira pede apuração de Fake News que o vincula a operação da Polícia FederalBlog Bahia - O Portal de Notícias do Oeste Baiano

24/10/2025

Prefeito Otoniel Teixeira pede apuração de Fake News que o vincula a operação da Polícia Federal

Os advogados do prefeito de Barreiras, Otoniel Teixeira, informaram que o gestor municipal registrou um Boletim de Ocorrência na delegacia de polícia do bairro Aratu, na tarde desta quinta-feira (23), para denunciar a divulgação de uma notícia falsa que o apontava como alvo de uma operação da Polícia Federal.

A informação inverídica relacionava o nome do prefeito à ação deflagrada pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU), que investiga uma organização criminosa suspeita de desviar e lavar recursos públicos federais repassados à Prefeitura de Poções, no sudoeste da Bahia.

De acordo com a Polícia Civil, o boletim de ocorrência registrado por Otoniel Teixeira corre sob segredo de Justiça, motivo pelo qual não foi divulgado o teor da denúncia apresentada pelo gestor.

Operação da Polícia Federal mira desvios em Poções e outras cidades

Segundo informações do portal G1, a operação foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (23) pela Polícia Federal e pela Controladoria-Geral da União (CGU), com o objetivo de combater uma organização criminosa responsável por desvio e lavagem de recursos públicos federais repassados à Prefeitura de Poções entre 2021 e 2023.

Ainda conforme o G1, estão sendo cumpridos 25 mandados de busca e apreensão nos municípios baianos de Poções, Encruzilhada, Barreiras e Vitória da Conquista. O prejuízo estimado aos cofres públicos ultrapassa R$ 12 milhões.

Entre os alvos da investigação estão a prefeita de Poções, Dona Nilda (PCdoB), o prefeito de Encruzilhada, Dr. Pedrinho (PCdoB), e o ex-prefeito de Poções, Otto Wagner de Magalhães, que também já exerceu o cargo de chefe de gabinete e foi preso por posse ilegal de arma.

As investigações apontam irregularidades em contratos de terceirização de mão de obra financiados com recursos do Fundeb, SUS e Fundo Nacional de Assistência Social (FNAS). Segundo a PF, o grupo utilizava empresas de fachada, familiares como intermediários financeiros e realizava movimentações bancárias atípicas para ocultar os desvios.

A Polícia Federal apura os crimes de organização criminosa, peculato, fraude à licitação, lavagem de dinheiro e violação da legislação trabalhista. (Alô Alô Salomão).

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