A Justiça Federal autorizou a liberdade provisória dos investigados na Operação USG, que apura um esquema de desvio de recursos públicos na Saúde de Formosa do Rio Preto (BA).
A decisão, assinada pelo desembargador federal, substitui a prisão preventiva por medidas cautelares como monitoração eletrônica, restrições de acesso a órgãos públicos e fiança já paga.
Os investigados são representados por um advogado de Barreiras.
🔍 O que aponta a investigação
Segundo o inquérito, o grupo teria atuado em uma organização criminosa estruturada, com suspeitas de:
- pagamentos duplicados;
- exames ginecológicos cobrados para homens;
- contratos supostamente retroativos;
- movimentações financeiras atípicas;
- tentativas de interferir na investigação, como buscas sobre delegacias especializadas e ocultação de celulares.
⚖️ Por que a liberdade foi concedida?
O Tribunal entendeu que:
- a regra é a liberdade, e a preventiva deve ser excepcional;
- a decisão inicial não mostrou que apenas a prisão protegeria a investigação;
- medidas cautelares são suficientes para evitar novas interferências.
📌 Medidas impostas aos investigados:
- proibição de acessar prédios da Prefeitura e unidades de saúde;
- proibição de contato com servidores, testemunhas e demais investigados;
- proibição de sair da comarca sem autorização;
- monitoração eletrônica;
- fiança já cumprida.
➡️ E agora?
O processo segue no TRF-1, com análise de documentos, perícias e depoimentos. (Alô Alô Salomão).

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