‘Guedes mente sobre gasto de R$ 120 bi se veto for derrubado’, denunciam deputadosBlog Bahia (O Portal de Notícias do Oeste Baiano)


21 de ago. de 2020

‘Guedes mente sobre gasto de R$ 120 bi se veto for derrubado’, denunciam deputados



O  ministro inventou uma fake news sobre gastos extras de R$ 120 bilhões para agredir planos de carreira de servidores da saúde, educação e segurança


Deputados denunciam na sessão da Câmara desta quinta-feira (20) que analisa o veto de Bolsonaro à exclusão de servidores da Saúde, Educação e Segurança do congelamento da progressão de salários e benefícios por tempo de serviço até o final de 2021, que o ministro Paulo Guedes mente ao falar que haverá gastos de 100 a 120 bilhões de reais se o veto for derrubado.


O deputado Orlando Silva (PCdoB-SP) afirmou que o que “Bolsonaro está fazendo é um ataque antidemocrático aos direitos dos servidores. É de uma insensibilidade muito grande por parte do governo tirar direitos adquiridos daqueles que estão na linha de frente da luta contra o coronavírus”, denunciou.


"projeto aprovado pela Câmara não é de aumento de servidores. É de proteção de suas carreiras. Quem disse que haverá esses gastos extras está mentindo”, explicou o paramentar. Ele orientou o voto do PCdoB pela derrubada do veto.


O deputado André Figueiredo (PDT-CE) denunciou que o número alardeado pelo ministro Paulo Guedes “é pura invenção”. “Não há reajustes de salários sendo discutido. O que há são benefícios de planos de carreira dessas categorias que estão diretamente na luta contra a pandemia que serão suspensos. São as categorias que ganham menos e que estão na linha de frente da pandemia que serão prejudicadas pelo veto de Bolsonaro”, denunciou o deputado.


O deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) denunciou que a Câmara não pode votar um tema baseado em uma mentira inventada pelo ministro Paulo Guedes sobre gastos com servidores que não existem. Esses números de Paulo Guedes “são uma fake news”, observou. “Os servidores da saúde, da educação e da segurança terão sua carreira atacada. Não é um reajuste o que está sendo discutido aqui”, acrescentou.


“Não estamos discutindo aqui reajustes de servidores públicos. Portanto é mentira de Paulo Guedes que haverá aumento de gastos de R$ 120 bilhões se o veto de Bolsonaro for derrubado. O que está em discussão são os direitos adquiridos de progressão da carreira que serão retirados exatamente das carreiras que estão na linha de frente do combate à pandemia”, disse a deputada Perpétua Almeida, líder do PCdoB.


A deputada Lídice da Mata (PSB-BA) afirmou que o servidores das áreas de saúde, educação e segurança, que estão à frente do combate à pandemia do coronavírus estão sendo responsabilizados pelo desastre da política de Paulo Guedes. Ela denunciou que “o governo espalha mentira sobre supostos gastos extras que não existem, em relação aos servidores mas não diz nada quando injeta bilhões em liquidez aos bancos”.


Alice Portugal (PCdoB-BA) afirmou que o ministro Paulo Guedes está espalhando uma grade fake news sobre gastos extras de R$ 120 bilhões com servidores que não existem. O deputado Ricardo Zarattini (PT-SP) acrescentou que as progressões na carreira não são reajustes de salários, mas são direitos adquiridos que o governo quer cortar como punição aos servidores da saúde, educação e segurança.


A deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ) denunciou que os números de Paulo Guedes são falsos e mentirosos. Ela destacou que o Senado percebeu essa farsa do governo e derrubou o veto do presidente contra os servidores. “Não entendo como o Senado toma uma decisão dessa e a Câmara, que votou uma proposta justa, se submete a esses números mentirosos do ministro Guedes e do governo Bolsonaro”, afirmou a deputada.

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