Colheita do milho irrigado tem início no Oeste BaianoBlog Bahia (O Portal de Notícias do Oeste Baiano)


14 de jul. de 2022

Colheita do milho irrigado tem início no Oeste Baiano

 

Enquanto a colheita do milho plantado em sequeiro está sendo finalizada, o Oeste Baiano se prepara para colher, também, o cereal cultivado em áreas irrigadas. Esta cultura é a segunda mais importante da região e do Brasil. De acordo com dados do segundo levantamento realizado pelo Conselho Técnico da Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba), foram plantados 210 mil hectares de milho no Oeste da Bahia, com produtividade em torno de 170 sacas por hectare e o volume total de 1.93 milhão de toneladas do grão na safra 2021/2022.

“O milho teve um início de ano muito bom, mas sofreu excesso de chuva, o que contribuiu para o aumento de doenças ocasionadas pela alta umidade, além da perda de nutrientes, o que possibilitou consequentemente a diminuição do que era esperado”, explica o gerente de agronegócio e infraestrutura da Aiba, Luiz Stahlke, que ainda avalia que a produção de milho na safra 2021/22, “teve uma diminuição da produtividade em torno de 10%, mas foi compensada pela ampliação da área, em 24% proporcionando um aumento de produção de 9,8%”.


Apesar da queda na produtividade registrada neste ano - de 180 para 170 sacas/ha -, por conta dos fatores supracitados, há boas perspectivas para o cultivo do milho no Brasil. Isto ainda depende da manutenção dos preços do cereal no mercado de commodities e os efeitos da redução da oferta de grãos relacionada à crise na Ucrânia.


Vale ressaltar que, parte do milho produzido no Brasil, segundo a Conab, é destinada à exportação, tendo como principais compradores, em milhões de toneladas no ano de 2020, Irã (4,4), Japão (4,2) e Vietnã (3,7), segundo informações fornecidas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Mas o mercado interno absorve parte significativa da produção, que é utilizada na nutrição de aves, suínos e bovinos. Além do produto em grão, a agroindústria brasileira transforma e exporta o milho como amidos, féculas, farinhas de cereais, grumos, sêmolas e pellets de cereais.


Fonte: Blog Bahia / Ascom Aiba 

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